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A menstruação é o sinal que o corpo da mulher dá para avisá-la que, naquele mês, não ocorreu fecundação do óvulo pelo espermatozoide. Durante um período de três a sete dias, ocorre um sangramento que representa a descamação das paredes internas do útero. Um dos sintomas mais característicos é a cólica abdominal (dismenorreia).
Em muitos casos, é um desconforto leve que passa espontaneamente ou com a ajuda de analgésicos simples. Mas, para algumas mulheres, a dor é muito forte, intensa e persistente. Quando a cólica menstrual é impactante, ou então, acontece fora do período menstrual, é necessário investigar. E é aí que surge a dúvida: afinal, qual médico procurar?
Antes de qualquer coisa, vamos entender melhor o que é e o que causa a cólica menstrual. Basicamente, quando o óvulo não é fecundado ocorre a liberação de uma substância conhecida como prostaglandina, que faz o útero contrair para eliminar o endométrio.
Sendo assim, é possível dizer que a cólica menstrual é caracterizada por dor no baixo ventre (região pélvica) que ocorre durante a menstruação e pode vir acompanhada de náusea, diarreia, dor de cabeça e, em alguns casos, até desmaio.
Também é necessário esclarecer que a cólica menstrual pode ser classificada em dois tipos: cólica menstrual primária e cólica menstrual secundária. Além disso, a cólica nem sempre está relacionada a menstruação e problemas no aparelho reprodutor feminino.
A cólica menstrual primária é a mais comum, geralmente aparece pouco depois das primeiras menstruações e está diretamente relacionada a produção da prostaglandina que, como citado anteriormente, é responsável pela contração do útero.
Já a cólica menstrual secundária é provocada por alguma doença ou distúrbio. É o caso, por exemplo, da endometriose, da presença de miomas, problemas com uso de DIU, alterações do útero e dos ovários e doença inflamatória pélvica.
É importante ressaltar que, além da cólica menstrual, também existem a cólica renal e a cólica intestinal. A cólica renal acomete a região abdominal lateral e pode irradiar para a virilha, enquanto a cólica intestinal é uma dor semelhante à de uma cãimbra.
Ainda em relação às cólicas secundárias, que podem ocorrer fora do período menstrual, existem diferentes doenças e condições relacionadas e que merecem atenção.
Toda pessoa que menstrua está sujeita a sentir cólicas pelo menos uma vez na vida. Algumas sentem desconfortos leves, outras têm dores mais intensas. A cólica pode passar sozinha ou com ajuda de analgésicos e pode estar ligada a algumas condições específicas.
A liberação de óvulos pelos ovários acontece cerca de 14 dias após a menstruação. Esse processo pode causar uma irritação na cavidade abdominal que leva ao surgimento das cólicas pélvicas (que acometem a região abdominal).
O mioma é um tipo de tumor benigno muito comum nos casos em que as mulheres se queixam de cólica fora do período menstrual. A dor na região abdominal pode vir acompanhada de sangramento, a depender do tamanho e da localização do tumor.
A contaminação por bactérias durante a relação sexual pode afetar o colo do útero e o útero, as trompas e os ovários e causar DIP, doença inflamatória pélvica, que provoca corrimento vaginal, sangramento e cólica fora do período menstrual.
O espessamento da parede do útero, condição conhecida como adenomiose, pode provocar o surgimento de pequenos nódulos que, em fases mais avançadas, causam não apenas cólica na região pélvica, mas também sangramento.
A endometriose é uma condição que faz com que o tecido do endométrio (camada interna do útero) chegue até outros órgãos do corpo (ovários, bexiga, intestino, entre outros) causando uma inflamação que resulta em dor abdominal e cólicas intensas.
A estenose cervical é o estreitamento do colo do útero, motivado por malformações uterinas, infecções vaginais, cistos ou câncer no colo do útero, por exemplo. A condição pode não apresentar nenhum sintoma, mas dor e sangramento podem acontecer.
A dor abdominal também pode ser um sinal de gravidez. Isso mesmo, durante a implantação do embrião e o crescimento do útero, a mulher pode sentir uma leve dor na região pélvica que é passageira e acontece fora da menstruação.
Que a cólica pode ser de vários tipos e, em alguns casos, indicar doenças e condições de saúde mais sérias, você já sabe. Então, qual médico procurar?
Embora a palavra cólica seja fortemente associada às mulheres, que sofrem com a condição durante o período menstrual, diferentes situações podem levar homens e mulheres a sentirem esse tipo de desconforto na região abdominal.
Dessa forma, embora a cólica por si só não seja um problema grave, qualquer alteração que provoque desconforto ou comprometa a qualidade de vida deve ser investigada e tratada e apenas um especialista pode dar a orientação correta.
As cólicas renais e as cólicas intestinais podem ser tratadas pelo clínico geral. No entanto, o nefrologista e o gastroenterologista são, respectivamente, os especialistas no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de doenças nos rins e no aparelho digestivo.
Já as cólicas menstruais, sejam elas do tipo primário ou secundário, devem ser acompanhadas pelo médico ginecologista, responsável pelo diagnóstico e tratamento das doenças e anormalidades que acometem o aparelho reprodutor feminino.
A cólica é uma dor desconfortável e que pode ser um sinal de alerta. É necessário consultar um ginecologista em Madureira para fazer o diagnóstico e o tratamento adequado da condição. A equipe da Rio Norte Saúde oferece um atendimento qualificado, agende sua consulta.
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