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Os cuidados com a saúde feminina incluem a realização de uma série de exames diagnósticos e preventivos fundamentais na detecção precoce de alterações e doenças que, tratadas logo no início, têm altas chances de cura.
Entre esses exames, temos dois exemplos que se destacam: vulvoscopia e colposcopia. E quais as diferenças e quando fazer cada um desses exames? Se você tem dúvidas, confira a seguir mais detalhes.
É o médico ginecologista o profissional da medicina especializado nos cuidados voltados para a saúde íntima feminina, incluindo os cuidados com o aparelho reprodutor da mulher desde a primeira menstruação e durante toda a vida em suas diferentes fases.
Neste cenário, os exames ginecológicos, preventivos e diagnósticos, têm como objetivo analisar órgãos internos (útero, ovários, trompas, vulva, vagina, mamas), identificar possíveis alterações de forma precoce e diagnosticar doenças diversas com precisão.
Entre esses exames, podemos destacar: ultrassonografia pélvica, mamografia, papanicolau, vulvoscopia e colposcopia. Os dois últimos têm nomes parecidos, mas são indicados em situações e contextos diferentes, gerando muitas dúvidas entre as pacientes.
O termo “vulvo” vem de vulva, que é toda a região externa e visível do genital feminino. Sendo assim, a vulvoscopia é um exame ginecológico de imagem ampliada que tem o objetivo de avaliar a parte externa do sistema reprodutor feminino (a vulva).
Vale destacar que, enquanto a vulva compreende a parte externa do genital feminino, a parte interna é chamada de vagina, por onde sai o sangue da menstruação (e não a urina) e o canal que dá acesso ao útero. Ou seja, a vulva é a parte externa, e não a vagina.
Em geral, o exame de vulvoscopia é indicado para mulheres que apresentam queixa de coceira, corrimento, verrugas e irritações na região da vulva e também nos casos de pacientes que apresentam alterações no exame de papanicolau.
Os casos de suspeita de HPV também podem ter recomendação para a realização do exame de vulvoscopia, muitas vezes combinada com biópsia para otimizar o diagnóstico das lesões HPV-induzidas, do líquen escleroso e até câncer na vulva.
A vulvoscopia pode ser realizada no próprio consultório do ginecologista, sem necessidade de internação e anestesia. No entanto, não deve ser realizada durante o período menstrual uma vez que o sangue acaba dificultando a visualização dos órgãos necessários.
Os pelos pubianos devem ser aparados e medicamentos tópicos que causam alteração na mucosa, assim como sabonetes íntimos, deve ser suspenso. Para possibilitar a visualização da área é utilizado um aparelho de colposcópio que aumenta a imagem em até 40 vezes.
Em alguns casos, pode ser necessário utilizar um reagente de ácido acético para evidenciar alguma lesão, por exemplo, e possibilitar um diagnóstico ainda mais preciso.
Se a vulvoscopia é um exame ginecológico que promove uma avaliação mais detalhada da região externa do genital feminino, a vulva, a colposcopia é um exame ginecológico indicado para avaliar a região externa, ou seja, a cavidade vagina e o colo uterino.
O exame de vulvoscopia é utilizado visando analisar de forma detalhada o colo do útero e a vagina da mulher e fazer uma investigação de possíveis lesões benignas (inflamação), pré-malignas (que antecedem o câncer) e malignas (câncer).
A colposcopia pode ser realizada tanto em consultório ginecológico quanto em laboratório especializado. Para a realização do exame, a paciente é orientada a não estar no período menstrual para que o sangue não interfira na visualização da imagem.
Não é recomendado ter relações sexuais nas 72 horas que antecedem o exame, utilizar duchas vaginais e cremes e medicamentos íntimos. O equipamento utilizado é o mesmo da vulvoscopia, o colposcópio, que possibilita uma visão mais ampla.
Durante o exame ainda são utilizados dois reagentes, ácido acético e iodo, que ajudam a visualizar possíveis lesões na região, especialmente alterações decorrentes do HPV.
O exame de colposcopia normalmente é realizado em conjunto com a vulvoscopia. De modo geral, é indicado quando o resultado da citologia oncótica (papanicolau) vem alterado e quando a paciente apresenta sangramento sem causa aparente.
Além disso, também é recomendado o exame de colposcopia para mulheres cujo parceiro ou parceira tem câncer genital ou ISTs, mulheres com ISTs, pacientes com lesões vulvares e vaginais associadas ao HPV e para pacientes com quadros de HPV persistente.
Em resumo, vulvoscopia e colposcopia podem ser exames complementares e realizados de forma conjunta, possibilitando o diagnóstico de alterações importantes. E onde realizar esses dois exames? Essa é uma dúvida muito frequente entre as pacientes.
A vulvoscopia e a colposcopia são exames diagnósticos complementares fundamentais no rastreamento de alterações e doenças ginecológicas, incluindo câncer, que devem ser diagnosticadas precocemente e tratadas o quanto antes para aumentar as taxas de cura.
Por esse motivos, vulvoscopia e colposcopia são exames que devem ser realizados em locais confiáveis para garantir, primeiro, o conforto e a segurança da paciente e, também, a qualidade e a precisão dos resultados obtidos através dos exames em questão.
Como dissemos, ambos os exames podem ser realizados no próprio consultório do ginecologista, ou então, agendados em laboratórios especializados em exames ginecológicos, a depender das preferências e circunstâncias de cada paciente.
Uma clínica completa, onde é possível realizar não apenas consultas de avaliação, retorno e acompanhamento, mas também os principais exames ginecológicos indicados nos cuidados com a saúde feminina. Essa é a Rio Norte Saúde, em Madureira.
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